O prefeito de Bombinhas, Paulo Henrique Dalago Muller, conhecido como Paulinho, está no centro de uma controvérsia após propor mudanças na Lei Complementar n° 07/2002, que regula o Regime Jurídico dos servidores públicos do município. As alterações sugeridas por Paulinho têm gerado críticas por parte dos presidentes de sindicatos locais, que classificam as decisões como “antidemocráticas” e “fascistas”.
Uma das propostas mais polêmicas do prefeito é a exigência de que presidentes de sindicatos só possam receber seus salários mediante trabalho comprovado. “Aqui em Bombinhas vão precisar trabalhar igual todo mundo. Se quer moleza, vai pedir pro Lula”, afirmou Paulinho, em declaração que intensificou o debate.
Em resposta, o Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Bombinhas levantou alegações de supostas irregularidades nos processos seletivos e nas ações da administração municipal. Segundo o sindicato, a mudança proposta pelo prefeito visa silenciar a entidade, além de inviabilizar o exercício de mandato classista, uma crítica direta à gestão de Paulinho.
O cenário atual em Bombinhas destaca um embate entre a administração municipal e os representantes sindicais. A disputa gira em torno da autonomia dos sindicatos e da transparência nas decisões administrativas. A proposta de Paulinho para alterar a legislação existente levanta questões importantes sobre a gestão pública e o papel dos sindicatos na representação dos direitos dos trabalhadores.