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Secretaria de Obras luta para tirar de Tijucas o título de “Capital dos Buracos”

Nova fase da operação “Tapa Buracos” vem sendo realizada para conseguir diminuir os problemas de infraestrutura espalhados pelas vias do município
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Lorran Barentin / JR

Nas últimas semanas, sobretudo após as fortes chuvas que atingiram a região na primeira quinzena de dezembro, várias ruas de Tijucas ficaram recheadas de buracos. O problema preocupou muitos moradores, com medo de que a alcunha negativa de “Capital do Buraco” retornasse.

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A condição vem dando fortes dores de cabeça aos responsáveis, especialmente para a gestão da secretaria municipal de Obras e Serviços, que iniciou uma nova fase da Operação Tapa Buracos. Segundo os números levantados, mais de 400 buracos apareceram após os alagamentos.

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O transtorno é justificado justamente pela água. O acumulo deixa o solo úmido, impedindo que consiga suportar a tubulação. Isso resulta em estragos nos canos, causando os buracos aparentes nas ruas.

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Parte da demanda de estragos, em pontos específicos, será atendida justamente pelas empresas que realizaram as obras, como é o caso das pavimentações recentes do município: ruas Geraldo Rebelo e Otávio Melin, no XV de Novembro, Atanásio Bernardes, Antônio Bayer e 13 de Maio, no Centro, Valério Gomes, na praça, além de pontos da avenida Beira Rio e do Loteamento Bosque da Mata.

O secretário Vilson Natálio Silvino, responsável pela pasta, afirma que a recuperação dessas vias é responsabilidade das empresas, já que a manutenção está dentro do prazo de garantia exigido na contratação, antes mesmo da realização do serviço.

“Essas ruas têm asfalto e drenagem. Hoje estão em recuperação. As empresas estão sendo autuadas e convidadas para vir fazer o trabalho de recuperação dessas vias”, afirma Vilsinho.

Questionado sobre esse problema, o secretário garante que os problemas não são normais, mas que acontecem devido ao trânsito nas localidades e, sobretudo, por conta da chuva.

“O certo não era ser normal, era pra fazer a pavimentação e não ocorrer isso. Mas nas nossas vias passam muito peso também. A tubulação é feita com um material de PVC, até mais forte, pra não ocorrer essa situação. Na maioria das vezes, o problema é na caixa. Dá uma fuga, um vazamento, onde ocorre essa situação [a abertura do buraco]”, completa o secretário.

As áreas que não possuem o acordo obrigando a solução por parte de uma terceirizada, devem ser reparadas pelo Poder Público. Casos de comunidades do interior, por exemplo, serão resolvidos em até 30 dias, desde que não ocorram longos períodos de chuva.

“A gente vem recuperando muito rápido. Temos funcionários que vestem a camisa e tem vontade de fazer. Tanto que não tiveram recesso para recuperar o município dos buracos. Se Deus permitir a chuva dar trégua, até final do mês ou meio de fevereiro, nós estaremos com tudo concluído”, garante Vilsinho.

Por fim, o secretário promete que todos os problemas com buracos nas vias tijuquenses serão solucionados em até 30 dias.

“Sobre os buracos, é uma vergonha. Mas até 20 de dezembro, nossa cidade não tinha um buraco. Tava excelente. Fazem 30 dias que nossa cidade tem buraco, mas são 30 dias que sofremos com uma enchente e duas enxurradas. Dentro de 30 dias, provavelmente estaremos com 90, 95%, se não tiver 100%, com ela recuperada”, prometeu o secretário.

Áreas de alagamento

O bairro Praça, que sofreu muito com alagamentos em dezembro, também receberá uma solução. Vilsinho garante que apenas a abertura e limpeza de valas, já realizada pelo setor de Obras, diminuirá consideravelmente o risco naquela localidade.

Mas, além disso, obras de macrodrenagem e asfaltamento serão efetuadas na rua Henrique Boiteux, onde várias casas foram tomadas pelas águas.

Avenida Coleira

Importante ligação entre os bairros Centro e Praça, a avenida sofreu com inúmeros alagamentos nos últimos meses. A secretaria de Obras entende que não ocorrerá mais, justamente pela abertura das valas. Mas, para garantir o fim do transtorno, uma obra para elevação da via está programada.

Obra da Hercílio Luz

A avenida Hercílio Luz, no Centro, enfrenta uma condição caótica há alguns anos. A via tem incontáveis buracos e vem sendo alvo de reclamações da comunidade.

O município havia anunciado, em fevereiro do ano passado, que a obra seria realizada – inclusive, apresentando o projeto em audiência pública -, através de recursos captados no Plano 1000, criado pelo então governador Carlos Moisés da Silva.

Mas, com a suspensão do repasse, a prefeitura corre para captar outra forma de concluir a obra. O secretário, porém, afirma que o projeto não voltou para a estaca zero.

“Nosso prefeito corre atrás de tudo. Ele é arrojado e quer que as coisas aconteçam. Em breve vamos ter novidades. Tenho certeza que vai chegar no governador, na Alesc com os deputados… Na Hercílio Luz, estamos fazendo a primeira parte, ao lado do Ginásio de Esportes. Já estão fazendo meio-fio e calçadas. A outra parte, o prefeito já está com o projeto pronto e em busca de recurso para fazer essa avenida tão espera. Pode ter certeza: vai ser feita”, garantiu.

Praças Públicas

A prefeitura tem em seu calendário a construção de novas praças públicas, nas ruas Inês Wietcoski, na Joáia, e outra no bairro Itinga, aos fundos do Estádio Cornélio Martins.

Além disso, novos aparelhos de academia da terceira idade e brinquedos para crianças serão adquiridos. Logo, serão recolocados em algumas das praças, a exemplo da área situada na localidade do Alamandas, no bairro Areias.

Entulho

Outro assunto que ganhou destaque ao longo de 2022, foi a grande quantidade de áreas verdes tomadas por lixos e entulhos, descartados de forma irregular em vários pontos da cidade.

Além de poluir as comunidades, atrair insetos e roedores, a condição atrapalha o trabalho de drenagem, já que parte dos materiais vão parar nos bueiros, fazendo com que os encanamentos fiquem entupidos.

“Começa pelos bueiros. O lixo, quando tá jogado em qualquer lugar, avança para a boca de lobo. Tem bueiro que abrimos e tinha uma garrafa térmica dentro do tubo. Garrafa pet, fralda de criança… Isso forma um montante e tranca tudo”, explica o secretário Vilson Natálio Silvino.

Já com relação aos entulhos, a prefeitura vem recolhendo tudo o que for de madeira, na expectativa de diminuir a quantidade de lixo pela cidade. Outro fator que atrasa o processo é o alto custo para o recolhimento.

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