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SAMU de Santa Catarina registra queda de 70% no número de trotes

A Central de Regulação de Urgência (CRU) identificou a diminuição de 70% nos trotes recebidos pelo número 192 do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) neste primeiro semestre de 2024.
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Divulgação

A Central de Regulação de Urgência (CRU) identificou a diminuição de 70% nos trotes recebidos pelo número 192 do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) neste primeiro semestre de 2024. Os dados são comparados ao mesmo período do ano passado. Intensificação de ações pelo Governo do Estado, como o projeto EducaSamu, criado para conscientizar crianças e adolescentes sobre o uso do número 192, ajudam a explicar o resultado.

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Foram 4.265 trotes registrados neste semestre contra mais de 13 mil no mesmo período do ano anterior. Joinville, a cidade mais populosa de Santa Catarina, lidera o ranking de trotes, mesmo após a queda nos índices. De 5.230 passou para 1.057, seguido por Blumenau, 2.774 para 964, e Florianópolis, 1.828 passou a registrar 555 trotes.

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Marcos Fonseca, superintendente de Urgência e Emergência, destaca que os trotes aos telefones de emergência são sempre uma preocupação. “Trotes dificultam o envio de recursos necessários e colocam vidas em risco. Estamos capacitando nossas equipes para identificá-los e realizando um trabalho social nas escolas para educar as crianças sobre a importância de usar o serviço de forma correta. Ligue para o SAMU 192 apenas em situações de real gravidade”.

O projeto EducaSAMU é uma iniciativa da Secretaria de Estado da Saúde (SES) e desenvolvido em conjunto com a FAHECE, organização social responsável pela gestão das Unidades de Suporte Avançado do SAMU, junto ao Governo do Estado.

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“Temos a ciência que apesar da acentuada queda, os trotes ainda ocorrem. Nosso objetivo principal é estancar esse tipo de ligação que dificulta o nosso trabalho, através de projetos que perpetuem nossa missão de conscientização e responsabilidade social”, comenta a diretora-geral do SAMU/FAHECE, Carla Birolo Ferreira.

Crianças e adolescentes continuam sendo os principais perfis que realizam as ocorrências.

Por isso, o trabalho atuante do EducaSAMU tem sido determinante no alcance da diminuição dos trotes. “O projeto já orientou dezenas de milhares de crianças sobre como e quando realizar acionamento do serviço 192. Desta forma, são repassados os riscos e transtornos gerados pelos trotes e como identificar situações emergenciais, como exemplo, o acidente vascular cerebral (AVC) e infarto”, revela Rafael Freygang Mendes, coordenador médico e responsável técnico pela CRU do SAMU, da Grande Florianópolis.

Neste ano, até junho, o SAMU recebeu mais de 400 mil ligações e atendeu mais de 213 mil pacientes. Além dos trotes, há também pedidos de informações, queda de ligações, engano, falta de comunicação, desistência, entre outras situações que não resultam em envio de viaturas.

Iniciativa treinou oito mil crianças em 2024

No primeiro semestre deste ano, o EducaSAMU chegou a oito mil crianças e adolescentes treinados, de forma lúdica e sem custo aos centros educacionais. “Para orientar esse público, precisamos instruí-los com diversão. A mascote do SAMU existe com intuito de ensinar e educar com leveza, sem deixar de lado a relevância das informações repassadas a eles”, avalia a coordenadora do Núcleo de Educação Permanente (NEP) do SAMU, Rosemeire de Souza Castro.

O Projeto EducaSAMU foi pensado para reduzir a grande demanda de trotes que o SAMU recebe diariamente. Desde então, a campanha de conscientização, com foco pedagógico em crianças e adolescentes, tornou-se efetiva para mudanças de comportamentos e atitudes até mesmo de adultos. “Não pensamos somente na diminuição de trotes, mas na conscientização da população e de quem recebe o projeto, sobre as atribuições e os propósitos do SAMU. Esse trabalho contínuo é de extrema relevância”, enfatiza Rosemeire.

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