back to top

Últimas

― Advertisement ―

spot_img
InícioGeralProfessora é condenada por discriminação chocante contra aluna com deficiência em SC

Professora é condenada por discriminação chocante contra aluna com deficiência em SC

Uma servidora municipal de Penha, no Litoral Norte de Santa Catarina, foi condenada a um ano e seis meses de reclusão por um incidente ocorrido enquanto atuava como professora em 2018. O caso gira em torno de um episódio de discriminação contra uma aluna com deficiência, identificada como Julia Capraro, que atualmente tem 23 anos.
Compartilhar:
Divulgação / Redes sociais

Uma servidora municipal de Penha, no Litoral Norte de Santa Catarina, foi condenada a um ano e seis meses de reclusão por um incidente ocorrido enquanto atuava como professora em 2018. O caso gira em torno de um episódio de discriminação contra uma aluna com deficiência, identificada como Julia Capraro, que atualmente tem 23 anos.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

O Jornal Razão está no WhatsApp!

Quer ser o primeiro a saber? Se inscreva no canal do Jornal Razão no WhatsApp!

O evento ocorreu em 28 de março de 2018. Segundo relatos, a professora, cujo nome não foi divulgado, iniciou uma aula corrigindo uma prova que a aluna não havia feito devido à ausência de uma professora auxiliar por motivos de saúde. Julia é portadora de Paralisia Cerebral tetraespástica, secundária a anoxia neonatal, uma condição que lhe causa dificuldades de fala.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADEteste

AGORA: Receba notícias pelo WhatsApp gratuitamente! Clique aqui para entrar em nossa comunidade, salve o contato do administrador e fique sempre bem informado!

Conforme os relatos, a professora principal teria se aproximado de Julia, zombando de sua incapacidade de falar e de sua dificuldade de assimilação. O caso teria causado sérios danos psicológicos à aluna, levando-a a se recusar a retornar à escola e parar de comer.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADEAqui vai Publi

Após o ocorrido, várias reuniões foram realizadas entre a professora, a mãe de Julia, Regiane Capraro, e a diretora da escola, na tentativa de esclarecer a situação. No entanto, a falta de um desfecho satisfatório levou a mãe da aluna a buscar justiça.

A sentença, que foi proferida em segredo de justiça na Comarca de Penha, chegou pouco mais de cinco anos após o incidente. A servidora municipal foi considerada culpada por induzir ou incitar discriminação de pessoa em razão de sua deficiência, com agravante do delito ter sido praticado por funcionária pública.

A magistrada substituiu a pena de reclusão por prestação de serviço comunitário ou a entidades públicas, e ainda impôs o pagamento de uma multa pecuniária e penal. A ré tem o direito de recorrer da sentença em liberdade.

Mais Lidas

Notícias
Relacionadas

Governador Jorginho Mello recebe o Embaixador da Suíça no Brasil para discutir novas parcerias

O governador Jorginho Mello recebeu na manhã desta segunda-feira, 5, a visita oficial do Embaixador da Suíça no Brasil, Pietro Lazzeri, no Centro Administrativo do Governo do Estado.

Detentos do sistema prisional catarinense trabalham manutenção e reformas em hospitais do Estado

Os reeducandos estão desenvolvendo serviços como pintura, carpintaria, limpeza de áreas externas e outras atividades essenciais nas unidades hospitalares.

Nevoeiros obrigam cancelamento de voos em Navegantes nesta segunda (5)

Cancelamentos e atrasos afetam passageiros devido à baixa visibilidade

Caçulinha, do Domingão do Faustão, morre aos 86 anos

O renomado músico Rubens Ântonio da Silva, conhecido no meio artístico como Caçulinha, faleceu na madrugada desta segunda-feira (5) aos 86 anos em São Paulo