“Não sabia os nomes dos clientes”: advogada é presa por desobediência durante ação da PM em Itajaí

Na noite deste sábado, a Polícia Militar de Itajaí, em operação "Infinito – Guardiões da Noite", intensificou a saturação na Comunidade Nossa Senhora das Graças, conhecida popularmente como Matadouro, um local com histórico de intenso tráfico de drogas.

Na noite deste sábado, a Polícia Militar de Itajaí, em uma operação denominada “Infinito – Guardiões da Noite”, intensificou a ação na Comunidade Nossa Senhora das Graças, conhecida como Matadouro, uma área com histórico de intenso tráfico de drogas.

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Durante a operação, a guarnição foi direcionada ao Beco da Nice, onde avistou um homem vestido de preto. Ao perceber a presença policial, o indivíduo tentou fugir, entrando em uma residência nas proximidades. Ignorando as ordens de parada, o homem levou os policiais a invadirem a casa para realizar a abordagem.

No interior da residência, a polícia encontrou o homem em fuga e outros dois indivíduos. Na cozinha, perto da porta de entrada, foram localizados dinheiro e drogas embaladas para venda. Entre os itens apreendidos estavam também celulares, que a polícia suspeita serem utilizados para pagamentos relacionados ao tráfico.

A situação se agravou quando os três homens, ao serem abordados, tentaram agredir os policiais e tomar o armamento de um dos soldados. Diante do confronto, a guarnição, composta por apenas dois policiais, precisou usar técnicas de controle e o uso progressivo da força, resultando em marcas no corpo dos abordados.

Nenhum dos homens encontrados na residência era morador do local e todos se mostraram incapazes de explicar sua presença. A abordagem também foi marcada por um incidente envolvendo uma mulher que chegou ao local durante a operação. Ela se identificou como advogada e tentou intervir na abordagem. De acordo com os policiais, a advogada não sabia os nomes dos envolvidos e desrespeitou as ordens para se afastar, sendo detida por desobediência e resistência. Foi necessário o uso de força física para a detenção, e durante o processo, ela desdenhou dos policiais, afirmando que todos eram iguais, independentemente da instituição.

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No entanto, a advogada foi detida devido à sua resistência e desrespeito às ordens policiais.

A Central de Emergências tentou entrar em contato com a OAB para informar sobre a situação da advogada, mas não obteve sucesso.

Após a busca completa na residência, foram apreendidos:

  • Nove celulares
  • R$786,00 em dinheiro
  • Duas embalagens com comprimidos de ecstasy (5g)
  • Duas embalagens de cocaína
  • Uma embalagem de MD
  • Uma garrafa de lança-perfume
  • Uma bolsa usada para guardar parte do dinheiro

Todos os envolvidos foram conduzidos ao Instituto Geral de Perícias (IGP) e posteriormente à Central de Plantão Policial, onde o Boletim de Ocorrência foi registrado.

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