O governo federal vai excluir, em março, mais de 1,5 milhão de beneficiários irregulares do Bolsa Família. Segundo o Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome, são famílias com renda acima do limite legal para atendimento e, entre elas, cerca de 400 mil cadastros unipessoais.
A exclusão daqueles que não preenchem os requisitos do programa de transferência de renda faz parte de uma revisão de beneficiários inseridos no Cadastro Único que vai até o fim deste ano.
É o caso dos processos de 5 milhões de famílias que se dizem unipessoais, ou seja, de pessoas que afirmam morar sozinhas. Esses beneficiários serão chamados para revisão cadastral, seguindo um cronograma que terá início em março e vai até dezembro. O Ministério pede que esse público não tenha pressa de ir até as unidades de atendimento da assistência social; é preciso aguardar o chamamento para revisão.
Por outro lado, o comunicado do governo federal informa que trabalha para incluir na transferência de renda as pessoas que têm direito ao benefício assistencial.
O ministro Wellington Dias estima que aproximadamente 700 mil pessoas serão cadastradas já em março. A inclusão de novos cadastros se dará, segundo o ele, através da busca ativa e das ações da rede do Sistema Único de Assistência Social.
