IMAGENS FORTES: “Eu renasci”, diz vítima de cirurgião plástico em Florianópolis

Após viver um pesadelo durante um procedimento estético, Letícia Mello, de 25 anos, hoje levanta a bandeira da superação e alerta outras mulheres sobre os riscos das cirurgias plásticas.

Após viver um pesadelo durante um procedimento estético, Letícia Mello, de 25 anos, hoje levanta a bandeira da superação e alerta outras mulheres sobre os riscos das cirurgias plásticas. “Eu lutei muito para estar viva”, afirma ela, referindo-se ao calvário que enfrentou após ser submetida a 12 procedimentos cirúrgicos em um único dia.

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Letícia passou por um verdadeiro trauma. O médico responsável, Marcelo Evandro dos Santos, é acusado de lesão corporal gravíssima após a cirurgia, que resultou em complicações severas para a paciente. Letícia ficou 11 dias na UTI e mais de dois meses internada, lutando pela vida. “Meu corpo começou a criar bolhas, a queimar, e eu fiquei praticamente necrosando”, relata.

Apesar das cicatrizes físicas e emocionais, Letícia escolheu não se calar. Sua missão agora é dar voz a todas as mulheres que, assim como ela, já sofreram com a pressão estética, com depressão, e até com o desejo de se transformar através de cirurgias. “Eu escolho me amar e assumir como estou para o resto da vida”, declara.

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A força de Letícia se reflete na sua luta por justiça e em sua busca por alertar outras mulheres sobre os riscos de cirurgias mal planejadas e realizadas sem os devidos cuidados. Ela agora se dedica a conscientizar sobre os perigos que envolvem procedimentos estéticos e o impacto devastador que isso pode ter na saúde física e mental.

O caso

Letícia Mello entrou em contato com Marcelo Evandro dos Santos para realizar a troca de suas próteses de silicone, mas acabou sendo convencida a realizar mais 11 procedimentos, incluindo a retirada de gordura e a correção de flacidez. As cirurgias, que duraram cerca de 10 horas, resultaram em sérias complicações. O médico, que já tem um histórico de denúncias, foi indiciado por lesão corporal gravíssima após a paciente registrar uma denúncia.

Hoje, Letícia segue firme, transformando sua dor em força e inspiração para muitas outras mulheres. “Só podemos dar o que temos, e meu coração é somente amor e empatia”, declara, reafirmando sua vontade de continuar alertando sobre os riscos que assumimos ao buscar transformações físicas sem entender completamente os perigos envolvidos.

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