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Fotógrafo é condenado por escândalo sexual que fez centenas de vítimas em SC

A Justiça Federal de Santa Catarina condenou o fotógrafo Jorge Amaro de Moura a 14 anos e 10 meses de reclusão por estupro de vulnerável, violação e assédio sexual. A sentença, ainda em primeira instância, abre caminho para recurso por parte da defesa.
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Divulgação

A Justiça Federal de Santa Catarina condenou o fotógrafo Jorge Amaro de Moura a 14 anos e 10 meses de reclusão por estupro de vulnerável, violação e assédio sexual. A sentença, ainda em primeira instância, abre caminho para recurso por parte da defesa.

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Uma família de Tijucas foi apenas um dos inúmeros núcleos familiares que sofreram nas mãos de Moura. O fotógrafo, que tinha atuação marcante na região de Tijucas, Porto Belo e Itapema, é alvo de centenas de denúncias gravíssimas que remontam aos anos 90.

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“Queria te fazer gozar”, disse Jorge para uma das vítimas, uma menina de Tijucas, cuja família lutava na justiça para que fosse condenado.

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Ele ainda falou para a menina que “faria gozar se não tivesse pedido para parar”. Algum tempo depois, a garota foi surpreendida ao receber um pedido de desculpas pelo WhatsApp. “Eu ia parar, sou do bem”, disse.

Jorge Moura, que fotografou muitas crianças e adolescentes de Tijucas, Porto Belo, Itapema e região, é alvo de centenas de denúncias gravíssimas.

Inúmeras vítimas foram abusadas sexualmente pelo ‘fotógrafo’. Desde 2001, as famílias eram convencidas a permitirem que suas filhas fossem filmadas e fotografadas com roupas de banho e sem peças íntimas, sob a promessa de que o material seria utilizado para agenciamento de modelos em trabalhos de moda e publicidade. No entanto, as imagens eram vendidas na deepweb para redes de pedofilia.

A partir da primeira denúncia, dezenas de adolescentes, mães e até vítimas já adultas vieram a público com relatos estarrecedores, todos convergindo para o nome de Jorge Moura. “Ele tocou no meu rosto […] e eu senti que o pênis dele encostou na minha perna”, contou uma das vítimas.

Moura, autodeclarado fotógrafo, agenciador de modelo, coordenador e jurado de concurso de beleza em suas redes sociais—agora desativadas—, utilizava diversas artimanhas para manipular suas vítimas e seus familiares.

Uma mãe relatou que foi feita a assinar um documento autorizando a divulgação da imagem de sua filha, sem, no entanto, receber uma cópia do mesmo. As fotos acabavam em um site hospedado fora do Brasil, denominado “thepeopleimage.com”, associado ao fotógrafo Rui Wippel, também alvo de investigações passadas.

O caso aponta para um fenômeno preocupante: a modalidade de “pedofilia legalizada” conhecida como “No Nude”. J.N., fotografada aos 13 anos por Moura e outros fotógrafos estrangeiros, era comercializada na internet sob o pseudônimo T.M., sem seu conhecimento.

O caso de Moura não é isolado e deixa um legado assustador. As tentativas anteriores de levar o fotógrafo à justiça falharam, permitindo que ele continuasse suas atividades por anos.

Muitas vítimas, agora encorajadas pela condenação, esperam justiça e a desarticulação de um sistema que perpetua crimes hediondos.

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