back to top

Últimas

― Advertisement ―

spot_img
InícioGeralFilhos querem ter certeza que sepultaram mesmo o corpo da mãe após dois anos em SC

Filhos querem ter certeza que sepultaram mesmo o corpo da mãe após dois anos em SC

O Tribunal de Justiça de Santa Catarina (TJSC), através da 4ª Câmara de Direito Público, deu luz verde para a exumação do corpo de uma mulher, que faleceu em março de 2021 em uma cidade do meio oeste catarinense, sob suspeita de Covid-19.
Compartilhar:
Divulgação / Redes sociais

O Tribunal de Justiça de Santa Catarina (TJSC), através da 4ª Câmara de Direito Público, deu luz verde para a exumação do corpo de uma mulher, que faleceu em março de 2021 em uma cidade do meio oeste catarinense, sob suspeita de Covid-19.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

O Jornal Razão está no WhatsApp!

Quer ser o primeiro a saber? Se inscreva no canal do Jornal Razão no WhatsApp!

Em meio à pandemia e aos riscos associados, a mulher foi sepultada em um caixão selado, sem a possibilidade de identificação por parte de seus três filhos. Agora, dois anos após o sepultamento, os filhos buscam respostas e a certeza de que realmente era a mãe deles que foi enterrada no cemitério local.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADEteste

Os filhos da falecida inicialmente tiveram seu pedido negado pela justiça local, porém recorreram ao TJSC. O relator da apelação, analisando a circunstância, foi firme em seu posicionamento. Em seu voto, ele destacou a dor imensurável dos apelantes, que atualmente se encontram em tratamento para depressão, em virtude da incerteza sobre a identidade da mãe.

AGORA: Receba notícias pelo WhatsApp gratuitamente! Clique aqui para entrar em nossa comunidade, salve o contato do administrador e fique sempre bem informado!

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADEAqui vai Publi

Além da questão emocional, há outros indícios que levantam questionamentos sobre a identidade do corpo sepultado. De acordo com os filhos, sua mãe era de estatura mediana e pesava cerca de 60 quilos, porém, o corpo que lhes foi entregue era mais alto e pesava mais de 100 quilos.

A decisão do tribunal também considerou o cenário crítico no qual a morte ocorreu. A mulher faleceu durante a pandemia de Covid-19, um período marcado por uma pressão intensa sobre a rede de saúde, funerárias, necrotérios e cemitérios, condições que poderiam ter contribuído para um possível erro na identificação e destino dos corpos.

A família, angustiada, decidiu arcar com o custo integral do processo – já que não são beneficiários da justiça gratuita – e até contrataram um advogado para resolver a questão. O veredito da 4ª Câmara de Direito Público foi tomado por unanimidade de votos, proporcionando assim a oportunidade de trazer um certo fechamento para os filhos em luto.

Mais Lidas

Notícias
Relacionadas

Governador Jorginho Mello recebe o Embaixador da Suíça no Brasil para discutir novas parcerias

O governador Jorginho Mello recebeu na manhã desta segunda-feira, 5, a visita oficial do Embaixador da Suíça no Brasil, Pietro Lazzeri, no Centro Administrativo do Governo do Estado.

Detentos do sistema prisional catarinense trabalham manutenção e reformas em hospitais do Estado

Os reeducandos estão desenvolvendo serviços como pintura, carpintaria, limpeza de áreas externas e outras atividades essenciais nas unidades hospitalares.

Nevoeiros obrigam cancelamento de voos em Navegantes nesta segunda (5)

Cancelamentos e atrasos afetam passageiros devido à baixa visibilidade

Caçulinha, do Domingão do Faustão, morre aos 86 anos

O renomado músico Rubens Ântonio da Silva, conhecido no meio artístico como Caçulinha, faleceu na madrugada desta segunda-feira (5) aos 86 anos em São Paulo