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Catarinense de 11 anos é aprovada em ‘clube’ para pessoas com alto QI

Elena Bernardes tem 11 anos, mas já entrou para uma associação de pessoas com alto quociente de inteligência (QI) com um teste que ela fez aos 7 anos. Em julho, ela passou a ser integrante da Associação Mensa Brasil, que só aceita pessoas que estão entre os 2% melhores resultados de testes de QI.
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Elena Bernardes tem 11 anos, mas já entrou para uma associação de pessoas com alto quociente de inteligência (QI) com um teste que ela fez aos 7 anos. Em julho, ela passou a ser integrante da Associação Mensa Brasil, que só aceita pessoas que estão entre os 2% melhores resultados de testes de QI.

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Facilidade em aprender

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A mãe contou as características que viu na filha e que fizeram com que Naira percebesse que a menina é uma criança diferente.”Desde muito novinha, muito pequeninha, tudo era muito fácil para ela, aprendia com muita facilidade”, declarou a mãe.”Começou a ler e escrever não tinha 4 anos ainda, se ‘autoalfabetizou’. Pegava o livrinho, perguntava o que era e foi aprendendo”, contou sobre a alfabetização da menina.

A mãe deu ainda outro exemplo. “Chamava-nos a atenção que [Elena] se lembrava de detalhes de acontecimentos de quando tinha pouquíssima idade, antes de 2 anos. Ela sabia as palavras usadas por alguém em determinada ocasião por exemplo, a roupa que a pessoa estaria usando”, relatou.

Testes

A menina foi encaminhada a um neuropsicólogo, habilitado para fazer esse tipo de avaliação em crianças. A mãe relatou que a filha encontrou o profissional por seis vezes, uma vez por semana, e fazia os testes sozinha, sem a ajuda dos pais.

“Ele [neuropsicólogo] entrava na sala e perguntava umas perguntas sobre sono, se eu tinha queixa de algo que incomodava no sono. Tinha um teste com imagens, eu tinha que falar o que tinha de diferente entre as duas. Tinham cubos que se encaixavam, ele mostrava e cronometrava para ver em quanto tempo eu fazia a combinação”, contou a menina.

Esse teste foi feito em 2018, quando Elena tinha 7 anos, e foi útil para que a unidade de ensino em que ela estuda, em Braço do Norte, fizesse adaptações.

“A gente trouxe o teste para a escola, que começou a colocar conteúdo a mais para ela”, disse a mãe.

“Ela pulou o ano, foi para o sexto. Segundo o neuropsicólogo, ela poderia pular mais dois. Atualmente está no sétimo. Acho que temos que pular mais um, mas ela não quer pular porque tem os amigos”, afirmou a mãe.

Associação

A mãe sobre da associação para pessoas com alto QI através de uma amiga jornalista. Alguns anos se passaram até que Naira conseguiu contato e enviou os teste que Elena fez com o neuropsicólogo. Ela foi aceita na associação em julho.

O presidente da Associação Mensa Brasil, Rodrigo Sauaia, confirmou que Elena agora faz parte da organização.

Na Mensa Brasil, há atualmente 175 integrantes menores de 18 anos. Desse total, nove são catarinenses, afirmou o presidente.

Sauaia explicou que a superinteligência é uma combinação de fatores genéticos e do ambiente onde a criança foi criada. Também disse que os testes de QI feitos em adultos são diferentes dos feitos com os menores de idade. Para esse público mais jovem, é preciso procurar a ajuda de um psicólogo especializado.

Família

Naira afirmou que, na família, não há ninguém diagnosticado com altas habilidades cognitivas. “Tem um tio que aparentemente tem, mas nunca fez o teste”, disse.

Ela e o marido, Fábio, também têm outra filha, Beatriz, de 9 anos. Por enquanto, porém, Naira não sentiu necessidade de fazer o teste com ela. “Até o momento, desenvolvimento normal”, resumiu.

A mãe deu conselhos para os pais que acreditam que possam ter uma criança com altas habilidades cognitivas. “A primeira coisa é fazer o teste. Com ele em mãos, procurar recursos, atividades que incentivem, ir atrás do que a criança tem interesse. Do contrário, acabam perdendo o interesse. Surge o desinteresse por ser muito fácil”, declarou.

“A criança tem que se aceitar e ser valorizada. Ser diferente é bom”, resumiu a mãe.

A própria Elena contou que passou a se entender melhor depois que fez o teste.

“Eu sempre achava que as coisas da escola eram muito fáceis, simples e chatas. Depois do teste, [a escola] começaram a fazer as provas com questões diferentes, com conteúdo que a gente não tinha estudado. Antes, eu terminava muito rápido. [Depois do teste] Consegui ter uma noção maior de por que era tão monótono”, afirmou a menina.

Com informações do G1SC.

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