Segundo o artigo publicado na revista científica “Plos One”, na edição de setembro, cães podem sentir a distinção entre os cheiros dos humanos quando estão estressados e quando estão tranquilos.
Os profissionais coletaram amostras de respiração e suor dos participantes para usar como base. Depois, essas pessoas realizaram uma tarefa, contaram para trás a partir de 9 mil, em unidades de 17, na frente de dois pesquisadores por três minutos. Após o final do estudo a equipe coletou novamente amostras.
Os cientistas exibiram amostras de respiração e suor pós-tarefa de uma pessoa para 20 cães, juntamente com duas outras amostras de controle em branco. Os animais precisavam escolher a amostra correta em pelo menos sete de cada dez vezes para passar para a próxima fase.
Na fase final a equipe do estudo apontou aos quatro cães que passaram, as mesmas amostras que cheiraram na fase 1, juntamente com uma amostra do mesmo indivíduo, coletada antes da tarefa.
As opções foram apresentadas 20 vezes para os animais, que tinham que identificar com êxito o cheiro original de “estresse” pós-tarefa em pelo menos 80% das vezes para que os resultados fossem decisivos.
Os animais escolheram a amostra certa em 93,8% dos testes, propondo que os odores de estresse eram bem opostos das amostras retiradas antes do teste.
Por: Alexsandro Simas