A música mundial perdeu uma de suas vozes mais marcantes com a morte da cantora irlandesa Sinéad O’Connor, aos 56 anos. A notícia do falecimento foi confirmada pela imprensa do Reino Unido, porém, ainda não foram divulgadas informações sobre a causa da morte.
A família da artista divulgou uma nota emocionada: “É com muita tristeza que comunicamos o falecimento de nossa querida Sinéad. Família e amigos estão devastados e pediram privacidade neste momento tão difícil.”
Sinéad O’Connor alcançou fama global com sua versão da balada “Nothing Compares 2 U,” originalmente escrita por Prince. A música se tornou um sucesso estrondoso e conquistou o topo das paradas nos Estados Unidos, tornando-se um hino para muitos fãs em todo o mundo.
Nos últimos anos, a cantora enfrentava problemas relacionados à saúde mental, o que trouxe desafios em sua carreira e vida pessoal. A morte de Sinéad O’Connor ocorre cerca de um ano após a perda trágica de seu filho, Shane, que tirou a própria vida aos 17 anos, após escapar de uma clínica em janeiro de 2022.
Sinéad nasceu em 1966 em Dublin, Irlanda, e se tornou uma das principais representantes da música de seu país. Seu primeiro álbum, “The Lion and the Cobra,” lançado em 1987, continha músicas dedicadas à memória de sua mãe, que havia falecido naquela época.
Foi em 1990, com o álbum “I Do Not Want What I Haven’t Got,” que a cantora alcançou a fama internacional. Sua interpretação emocionante de “Nothing Compares 2 U” tocou os corações de milhões de pessoas e a catapultou para o estrelato.
O último álbum de Sinéad, intitulado “Home,” foi lançado em 2011, marcando o fim de uma carreira musical rica e influente. Nos últimos anos, a artista se envolveu em várias polêmicas, sendo uma ativista dos direitos das mulheres e uma importante figura do mundo LGBTQIAP+.
Sinéad O’Connor deixa um legado musical indelével e será lembrada por sua poderosa voz e suas letras profundas que tocaram gerações de fãs. Ela deixa para trás três filhos: Jake Reynolds, Roisin Waters e Yeshua Francis Neil Bonadio.
A comunidade musical e os fãs de todo o mundo lamentam a perda dessa grande artista e ativista, cuja música e luta pelos direitos humanos e igualdade deixam um impacto duradouro no cenário da música internacional.
