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Últimas palavras de amor: marido lê declaração e esposa morre horas depois

Juntos há 28 anos, pelo menos 11 eles lutaram contra uma doença degenerativa e incurável. Nesta semana, ele leu uma carta de amor para a esposa. Horas depois, ela partiu.
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Reprodução / Redes sociais

Em meio à rotina médica do Hospital Municipal de Novo Hamburgo, a jornalista Tatiana Brandão foi tocada pela história de um casal que redefine a noção de amor verdadeiro e incondicional. Janete Teresinha Rodrigues Fidelis, de 45 anos, e Antônio Marcos da Costa Fidelis, de 46, compartilhavam uma vida juntos que durou 28 anos — uma jornada interrompida pela doença, mas jamais pelo amor.

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Em 2012, Janete foi diagnosticada com neuromielite óptica, uma doença neurodegenerativa que a deixou paraplégica. À época, ela trabalhava como telefonista e Antônio era carreteiro. A notícia do diagnóstico poderia ter abalado os pilares do relacionamento, mas fortaleceu a ligação do casal. Antônio abandonou seu emprego e assumiu o papel de cuidador de sua esposa, administrando desde as tarefas domésticas até os complexos cuidados médicos necessários.

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“Meu propósito é cuidar dela. Eu dependo mais da sua presença na minha vida do que ela da minha”, disse Antônio, destacando a reciprocidade em sua dedicação.

Para Antônio, o Hospital Municipal se tornou uma extensão de seu lar. “Sou grato pelo apoio e cuidados médicos que sempre recebemos aqui”, afirmou. Nesse ambiente, o casal enfrentou inúmeras idas e vindas ao longo dos anos devido à evolução da condição de saúde de Janete.

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Nas semanas que antecederam o evento trágico, Janete relembrou o início do relacionamento. “Foi amor à primeira vista, pelo menos para mim”, disse ela, sorrindo ao lembrar de quando cruzaram olhares em uma danceteria. Ela usava uma camiseta que dizia: “Se eu fosse você, me daria um beijo”. E assim, a história deles começou e jamais chegou ao fim.

Em um emocionante momento na última terça-feira, Antônio leu para Janete um texto escrito por Tatiana Brandão. Ao ouvir as palavras de amor, Janete suspirou, num último gesto consciente antes de seu falecimento algumas horas depois.

Antônio insistiu para que essa história fosse compartilhada, mesmo após o desfecho doloroso. “Nem todas as histórias têm finais felizes, mas estou convencido de que Janete foi feliz. E sei que um dia estaremos juntos novamente”, disse ele, enfatizando a perpetuidade de um amor que transcende até mesmo a morte.

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