Uma moradora de Jaraguá do Sul, que estava grávida de gêmeos, viveu um misto de alegria e dor ao dar à luz. Durante o parto, um dos bebês infelizmente não resistiu, trazendo um profundo luto à família. A criança foi cremada, e a mãe decidiu levar as cinzas para casa, depositando-as nas raízes de uma grande árvore em seu terreno.
Nos dias que se seguiram, em meio à tristeza, a mãe encontrou conforto ao olhar para a árvore, que se tornou um símbolo da memória de seu filho perdido. Apaixonada por pássaros, ela notou que, apesar da beleza e do tamanho da árvore, nunca havia visto pássaros pousarem ali.
Em um momento de oração, a mulher fez um pedido a Deus: “Senhor, as cinzas do meu bebê estão aí. Poderia me mandar pássaros para me alegrar?” Para sua surpresa, logo após a oração, dois passarinhos começaram a aparecer na árvore. Emocionada com a resposta, a mulher decidiu fazer um pedido ainda mais específico: “Senhor, eu sei que me atendeu, mas eu gosto de pica-pau e tucanos. Me mande um desses para confirmar as minhas orações como prova de que está comigo.”
Dias depois, o marido a chamou, apontando para a árvore. Lá estavam quatro pica-paus, exatamente como ela havia pedido em oração, o mesmo número que a família tinha antes da perda do filho. O casal, profundamente emocionado, viu na aparição dos pássaros uma resposta divina, trazendo-lhes um pouco de consolo e renovando a fé em meio à dor.