O céu de Balneário Camboriú ganhou uma tonalidade cor de rosa neste domingo. A cor que se espalhava no céu tratava-se de uma fumaça, espalhada por nada mais, nada menos que um helicóptero. O vídeo do momento deu o que falar e viralizou nas redes: indicava o sexo de um bebê, que, conforme a cor, será uma menina.
Hoje, vamos trazer para o Leitor JR a história por trás do vídeo: a história de amor e celebração da família de Cristiano Pacheco e Mauriline Schmitz. A ideia inicial do casal era celebrar a chegada da mais nova (ou, naquele momento, mais novo) integrante da família da mesma maneira que celebraram sua união: no mar, cercados por amigos e familiares. Eles se casaram com o pé na areia e logo em seguida, comemoraram o momento em uma lancha.
A ideia de unir o mar e o ar foi ideia da mamãe Mauriline. O desejo logo foi atendido por Cristiano. O que o casal não esperava é que a maneira com que encontraram de celebrar um momento tão especial tivesse tamanha repercussão. “No início, ficamos um pouco chateados com diversos comentários até um pouco maldoso”, afirma Cristiano. Ao contrário do que muitos especularam, a organização da festa não foi “de milhões”.
Proprietários da Mik Turismo, em Balneário Camboriú, Cristiano e Mauriline organizaram a confraternização através de parcerias. “Tanto o passeio de lancha, em parceria com a Marina Confiança, como o de helicóptero, são serviços que oferecemos na nossa empresa”, explica o papai da vez. De acordo com ele, a expectativa e ansiedade para o momento da descoberta foram altíssimas. “Foi muito emocionante. O helicóptero subiu, rodou, rodou, e nós na expectativa”.
A Antonella é a terceira filha do casal, e o nome, assim como o de Joaquim, filho do meio, foi escolhido pela Maria Luiza, primogênita de 5 anos. Ela foi certeira nos palpites das duas gestações de Mauriline. “Quando engravidei do meu filho, ela previu que seria um menino e que se chamaria Joaquim. Agora, disse que seria menina e se chamaria Antonella. Decidimos manter os nomes que ela escolheu”, conta a mãe.
Maria Luiza é fruto de um relacionamento anterior de Mauriline, mas, de acordo com Cristiano, a relação é de pai e filha. “Em breve, será a festa de quinze anos da nossa menina e vocês podem aguardar um grande evento, porque minha filha merece”, alerta, empolgado. “Ela é corredora de motocross há apenas 2 meses e já conquistou um troféu. Ela nos enche de orgulho”. Agora, nos próximos meses, Maria Luiza competirá em mais três corridas e a família aguarda ansiosamente.
Amor ao primeiro semáforo
Diferente das histórias tradicionais de amor a primeira vista, a história de Mauriline e Cristiano pode ser classificada como amor ao primeiro semáforo. Gaúchos, os dois se conheceram ainda no estado do chimarrão.
Cristiano costumava participar de corridas de moto aquática, e foi voltando de um desses eventos que avistou sua amada. “A corrida daquele fim de semana era em Porto Alegre, e eu sempre ficava o domingo com meus pais, mas naquele dia, por alguma razão, não fiquei. Coloquei o jetski na carretinha e fui. Ao parar o carro no semáforo, olhei para o lado e dei de cara com uma moça linda, sorrindo. Senti uma energia tão boa vindo dela”, conta ele, apaixonado.
“Nesse momento, não quis incomodar, mas percebi que o carro dela seguia no mesmo caminho que eu. Era muita coincidência, então pensei: ‘se o carro dela também virar nesta rua que preciso entrar, vou ter que parar o carro dela”. A história você já sabe, né? Mauriline também entrou naquela rua, foi parada por Cristiano, que pediu o WhatsApp da moça. Hesitante com a situação, quase não passou o número de telefone, mas foi incentivada por uma amiga que estava com ela no carro.
No primeiro encontro, em um café, quem acabou se surpreendendo foi Cristiano. Tímido em tomar a iniciativa do primeiro beijo, foi “agarrado” por Mauriline. O relacionamento deu tão certo, que não demoraram a se casar. “Sinto que é um amor de outras vidas”, afirma Cristiano, que complementa dizendo que casaria com ela mais um milhão de vezes, se fosse preciso: “meu amor é grande demais!”
Pouco depois, mudaram-se para Balneário Camboriú, com o apoio de um parceiro e amigo de longa data de Cristiano. Aqui, perto do mar, foi onde criaram raízes e transferiram a empresa Mik Turismo para o Litoral Catarinense. O nome da empresa é uma homenagem ao falecido pai de Mauriline, que era proprietário da Mik Transportes, no Rio Grande do Sul. “Quisemos homenagear meu querido sogro, nossa estrelinha que nos protege lá do céu”, conta Cristiano.
A empresa é especializada em serviços de transfer, city tour, viagens privativas e em grupos tanto por meio terrestre (vans e ônibus), quanto por meio náutico e aéreo. A empresa já transportou nomes de sucesso como Rick e Renner, DJ Liu e Bonde do Tigrão.
Confira mais sobre o trabalho da Mik Turismo em: @mikturismobc.
