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Greve em São João Batista: professores iniciam paralisação na próxima semana

"A inércia e a omissão injustificadas do Poder Executivo em responder aos pleitos da categoria, contidos na Pauta de Reivindicações 2022, chegou ao limite do tolerável", disse o Sindicato dos Professores de SJB em nota oficial
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Reprodução / Rádio Clube

Os servidores municipais do quadro do magistério decidiram pela realização da greve da categoria no município. A decisão foi tomada durante uma assembleia do Sindicato dos Professores da Rede Pública Municipal de Ensino de São João Batista – (Sindieducar) na noite desta quarta-feira (09). A reunião ocorreu no Centro Cultural Batistense.

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Na prática, segundo a comissão de negociação, o poder público será notificado da decisão para que possa tomar as providencias cabíveis em relação às escolas e como ficarão as aulas, sendo que a paralisação dos profissionais na rede municipal de ensino deve iniciar somente no próximo dia 16.

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O sindicato pontuou que, a paralisação, atende todos os requisitos necessários para ter a legalidade e que tenta desde o início do ano uma negociação com a administração municipal, mas que apesar dos esforços e manifestações já feitas, nenhum posicionamento efetivo foi tomado, e por isso, continuará com os movimentos de protesto para pressionar a Prefeitura a cumprir o piso.

Leia a nota oficial do Sindieducar 

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O SINDIEDUCAR, entidade representativa dos interesses do Magistério Público de São João Batista, sempre focado na luta pelos direitos da classe que representa, mas demonstrando o devido respeito à população batistense, vem a público prestar os seguintes esclarecimentos. A inércia e a omissão injustificadas do Poder Executivo em responder aos pleitos da categoria, contidos na Pauta de Reivindicações 2022, chegou ao limite do tolerável.

Foram praticamente 11 meses aguardando uma deliberação do Poder Executivo sobre importantes pleitos da classe, especialmente o pagamento do Piso Nacional do Magistério, a implementação de um Plano de Carreira, Cargos e Salários, bem como definição em lei e garantia da observância da hora atividade ou “horário pedagógico” aos professores da educação infantil (inclusive das creches), todos direitos previstos em Lei Federal.

Só que o silêncio ensurdecedor do Executivo Municipal alcançou seu ápice quando o Sr Prefeito Municipal, mesmo tendo afirmado em live e entrevistas que os professores da rede pública não sofreriam qualquer prejuízo em seus direitos, simplesmente deixou de responder aos ofícios que lhe foram endereçados, negando-se à uma negociação com a classe, mesmo após o decurso de praticamente 6 meses da última Assembleia Geral Extraordinária do SINDIEDUCAR realizada no último mês de maio.

A entidade aguardou pacientemente o quanto pôde o cumprimento das promessas por parte do Sr Prefeito Municipal. 

Porém, não se viu qualquer ato do Chefe do Executivo que interrompesse sua intransigência e abrisse qualquer canal de negociação com a classe!

Por estas razões, após deliberação unânime na Assembleia Geral Extraordinária realizada no último dia 09/11/2022, os Professores municipais deliberaram pela deflagração de greve geral a partir do próximo dia 16/11/2022. Lamentamos imensamente a falta de qualquer diálogo por parte do Município e o ato paredista e as manifestações que serão realizados possuem um objetivo maior, que é assegurar aos pais e mães de alunos uma qualidade melhor na educação dos seus filhos, o que não se conseguirá se prosseguir o desrespeito aos professores que, com resiliência, aguardam pelo respeito aos seus direitos, em especial a melhoria salarial e das condições de trabalho.

São essas as razões da paralisação, pelo que esperamos da comunidade batistense o apoio e compreensão pela adoção dessa medida extrema que, esperamos, seja breve, pois que depende da disposição do Chefe do Poder Executivo em dialogar e negociar com os profissionais em educação de São João Batista.

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