O Brasil mostrou resultados alarmantes no Programa Internacional de Avaliação de Estudantes (PISA) 2022. Com uma queda acentuada em matemática, apenas 1% dos estudantes brasileiros alcançou níveis ideais de desempenho. Além disso, 73% dos alunos de 15 anos apresentaram conhecimento matemático abaixo do básico, enquanto 50% enfrentaram dificuldades na interpretação de textos. Estes dados colocam o Brasil significativamente atrás da média da OCDE.
Paralelamente aos desafios educacionais evidenciados pelo PISA, uma recente reportagem da Folha de S. Paulo revelou que o governo do presidente Lula não destinou os R$801 milhões previstos no orçamento de 2023 para o projeto Compromisso Nacional Criança Alfabetizada. Este programa, crucial para a educação básica, não recebeu investimentos, afetando redes de ensino estaduais e municipais. Além disso, o investimento em escolas de tempo integral, outra bandeira do governo, foi limitado a apenas 41% do orçamento previsto.
A combinação desses dois fatores – baixo desempenho no PISA e falta de investimentos em alfabetização e educação integral – sugere uma crise na educação brasileira. A falta de recursos para programas essenciais como a alfabetização pode agravar ainda mais as deficiências já existentes no sistema educacional do país.
A situação gerou críticas significativas ao governo, especialmente considerando que a educação básica foi um tema central na campanha eleitoral de 2022. A ausência de investimentos concretos em programas de alfabetização e educação integral contradiz a retórica de priorização da educação pelo governo.
O cenário atual da educação no Brasil exige atenção e ação imediatas. Os resultados do PISA 2022, juntamente com a falta de investimento governamental em programas-chave, destacam a necessidade urgente de reformas e alocação de recursos na educação. Para garantir um futuro melhor para as crianças do país, é crucial que as promessas de campanha se traduzam em ações efetivas e que os recursos sejam alocados de maneira eficiente e transparente.
