back to top

Últimas

― Advertisement ―

spot_img
InícioEducação“Estudantes” mascarados impedem a entrada de alunos na UFSC em Florianópolis

“Estudantes” mascarados impedem a entrada de alunos na UFSC em Florianópolis

Estudantes mascarados, em apoio à paralisação, bloqueiam acesso à universidade, gerando tensão e indignação entre a comunidade acadêmica. Professores e alunos ficam impossibilitados de realizar suas atividades enquanto o Conselho Universitário se prepara para discutir a situação.
Compartilhar:
Reprodução / Redes sociais

Na manhã desta segunda-feira, 27 de maio, a Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) foi palco de mais um episódio de tensão e conflito.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

O Jornal Razão está no WhatsApp!

Quer ser o primeiro a saber? Se inscreva no canal do Jornal Razão no WhatsApp!

Estudantes mascarados, autodenominados como defensores da paralisação estudantil, impediram a entrada de alunos e professores na instituição, gerando caos e indignação entre a comunidade acadêmica.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADEteste

O professor universitário Rafael Ary, visivelmente irritado, declarou: “Mais uma vez, vou acionar o MPF. A greve acabou! Isso é terrorismo”. Sua indignação reflete o sentimento de muitos que foram impedidos de acessar a universidade para suas atividades acadêmicas. Segundo Ary, a atuação desses manifestantes não passa de uma tentativa de imposição pela força, desrespeitando a decisão de encerramento da greve por parte dos professores.

O movimento, majoritariamente composto por estudantes de extrema-esquerda, tem como principal reivindicação o reconhecimento oficial do direito de paralisação estudantil e a garantia de reposição das aulas perdidas. “Se o reitor aceitar isso, melhor renunciar e entregar a reitoria de uma vez para o DCE!”, exclamou um dos estudantes contrários ao movimento, que preferiu não se identificar.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADEAqui vai Publi

Nesta terça-feira, 28 de maio, às 14h, o Conselho Universitário da UFSC se reunirá para discutir a proposta de resolução que reconhece o direito de paralisação dos estudantes e estabelece a reposição programática das aulas. Curiosamente, o próprio reitor será o relator do processo, o que levanta questionamentos sobre a imparcialidade da decisão. A comunidade universitária aguarda ansiosamente o desfecho dessa reunião, que poderá definir o futuro da gestão acadêmica na UFSC.

Após duas semanas de paralisação, os professores da UFSC decidiram encerrar a greve. Contudo, alguns setores, incluindo estudantes e técnicos administrativos, permanecem em estado de paralisação, o que continua a afetar as atividades na universidade. A manutenção dessas paralisações tem sido vista por muitos como uma forma de pressão adicional para alcançar suas demandas.

Os sindicatos, por sua vez, acusam o governo Lula de tolher o direito de greve. Em um e-mail encaminhado aos sindicatos, o Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos rejeitou continuar as negociações por reajuste salarial dos professores federais, exigindo a assinatura de um acordo até a segunda-feira, 27 de maio. “O governo apresentou a sua proposta final […] não restando, portanto, margem para a recepção de novas contrapropostas”, escreveu a pasta na mensagem distribuída na terça-feira, 21 de maio.

O Andes (Sindicato Nacional dos Docentes de Instituições de Ensino Superior) reagiu de forma contundente, afirmando que o e-mail “reforça o autoritarismo e a ameaça à greve de docentes federais”. Segundo o sindicato, a postura do governo fortalece o movimento grevista e enfraquece o discurso pró-educação da administração petista.

Os professores federais, que iniciaram a greve em 15 de abril, exigem não apenas a recomposição salarial, mas também investimentos nas instituições de ensino. A proposta do governo, que prevê um reajuste de 4,5% ao ano para 2025 e 2026, é considerada insuficiente pela categoria, que reivindica um aumento já a partir deste ano.

Gustavo Seferian, presidente do Andes, criticou a postura do governo, acusando-o de “imensa intransigência” nas negociações. Segundo ele, a categoria está disposta a negociar, mas a falta de abertura por parte do governo dificulta qualquer avanço.

Mais Lidas

Notícias
Relacionadas

Mais de 530 mil alunos retornam às aulas na Rede Estadual de Ensino em Santa Catarina

Secretaria de Estado da Educação promove formações descentralizadas durante a Semana Pedagógica e aborda uso de IA no ensino

URGENTE: Justiça suspende maior concurso público da educação de SC e motivo surpreende

A Justiça de Santa Catarina ordenou a suspensão imediata do concurso público da educação, após uma solicitação da Defensoria Pública do Estado. A decisão visa assegurar que 20% das vagas sejam reservadas para pessoas pretas, pardas, indígenas e quilombolas. A determinação deve ser cumprida dentro de 48 horas, sob pena de multa diária de R$ 10 mil.

A Importância da Saúde Mental na Vida Universitária

A vida universitária, muitas vezes glamorizada como um período de descobertas intelectuais e crescimento pessoal, também apresenta desafios significativos para a saúde mental dos estudantes. Este tema, muitas vezes negligenciado, merece uma reflexão profunda e ação imediata por parte das instituições educacionais e da sociedade em geral.

Catarinense conquista medalha na Olimpíada Internacional de Matemática

Jovens estudantes ganham ouro, prata e bronze na IMO em Bath, Inglaterra