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“Autismo não é doença”: policial de SC dá lição de amor e sabedoria

Cuidando de sua filha, ele se afasta do 'peso' da carreira policial para se dedicar ao estudo. O objetivo é proporcionar uma melhor qualidade de vida à sua menina.
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Reprodução / Redes sociais

Carlos Raulino, além de um policial penal engajado, é um pai dedicado, que atua incansavelmente para promover a ressocialização de detentos e também para garantir uma vida melhor para sua filha autista. Suas ações no âmbito profissional e pessoal retratam um indivíduo que busca fazer a diferença tanto dentro quanto fora do sistema penitenciário.

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Como diretor do Presídio Regional de Tijucas (PRT), Carlos implementou uma série de iniciativas voltadas à reintegração social dos apenados. Um dos destaques foi o índice de 100% de retorno dos detentos após as saídas temporárias de fim de ano, reflexo do investimento em pilares de ressocialização através do trabalho e estudo. O PRT promoveu atividades musicais, estudo e trabalho como ferramentas de ressocialização, e as oportunidades de estudo e trabalho foram vistas por Carlos como meios de abrir novas portas para os apenados, tirando-os do mundo do crime​.

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Além disso, o Presídio Regional de Tijucas também se destacou por promover ações junto à comunidade, como a arrecadação de brinquedos para crianças que visitam seus familiares detidos no presídio, com o excedente sendo doado às crianças de baixa renda da cidade. 

Atuando dentro do Sistema Penitenciário, ele passa a maior parte do seu tempo lidando com criminosos que cumprem pena em Santa Catarina.

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Mas é em casa que se transforma em seu verdadeiro ‘eu’. Cuidando de sua filha, ele se afasta do ‘peso’ da carreira policial para se dedicar ao estudo. O objetivo é proporcionar uma melhor qualidade de vida à sua menina.

“Autismo não é doença, mas infelizmente muita gente ainda tem preconceito. Precisamos evoluir como sociedade”, afirma Carlos.

O autismo, classificado como um transtorno do neurodesenvolvimento, apresenta um amplo espectro de sintomas que podem manifestar-se de maneiras diversas em cada indivíduo. Carlos Raulino, formado em Assistência Social, estudioso da área e também ativo defensor da causa em suas redes sociais, destaca a importância da detecção precoce e da abordagem adequada para potencializar as habilidades dessas crianças.

Os três principais aspectos associados ao autismo são: dificuldades ou atrasos na comunicação, desafios de socialização e comportamentos restritos. Contudo, Carlos aponta que, embora estas crianças possam apresentar certas dificuldades em relação a seus pares, elas não são incapazes. Dada a devida atenção e apoio, elas podem desempenhar atividades com sucesso, mesmo que em um ritmo diferente.

Geralmente, os primeiros sinais do autismo surgem antes dos três anos de idade. Se os pais ou responsáveis perceberem algo atípico no desenvolvimento ou comportamento da criança, é crucial buscar a avaliação de um médico especialista, como um neuropediatra. Casos em que a criança apresenta regressão no desenvolvimento também requerem atenção imediata.

Em relação aos tratamentos, Raulino esclarece que o autismo não é uma doença e, portanto, não tem “cura”. Trata-se de uma condição ou característica da pessoa. O tratamento é direcionado de acordo com o grau de autismo diagnosticado e pode variar desde intervenções em psicologia, fonoaudiologia e educação especial, até práticas em esportes e artes.

Sobre os recursos utilizados para apoiar o desenvolvimento dessas crianças, Carlos mencionou a implementação de quadros sensoriais durante seu período como diretor. Estes quadros, construídos com materiais reciclados como interruptores e teclados, são essenciais para estimular o desenvolvimento motor e sensorial.

A mensagem final para as famílias é clara: é vital reconhecer e acreditar nas potencialidades das crianças com autismo. Quanto mais cedo começar o tratamento e quanto mais investimento houver no seu desenvolvimento, maior será seu nível de autonomia.

Para aqueles que buscam mais informações, Carlos Raulino sugere consultar os programas específicos criados pelas prefeituras, associações como a AMA e também sua conta no Instagram, @raulino6702, onde compartilha valiosos insights e recursos sobre o tema.

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