De acordo com relatório divulgado nesta segunda-feira (27) pelo Banco Central, os investimentos estrangeiros no Brasil chegaram a US$ 6,5 bilhões em fevereiro, uma queda de 40% em relação ao mesmo período do ano passado, quando o valor registrado foi de US$ 10,8 bilhões.
Os ingressos líquidos em participação no capital foram de US$ 4,9 bilhões e em operações intercompanhia, de US$ 1,6 bilhão.
Os ingressos líquidos em participação no capital foram de US$ 4,9 bilhões e em operações intercompanhia, de US$ 1,6 bilhão.
A queda nos investimentos externos está relacionada com a taxa de juros elevada, que está em 13,75%, e a falta de sinalização de redução na última reunião do Copom (Comitê de Política Monetária), o que tem afetado o PIB do país, que tem dado sinais de retração. Segundo o boletim Focus do Banco Central, a economia deve crescer menos de 1% em 2023.
Em relação ao balanço entre o que foi gasto e recebido em transações internacionais, o país registrou um déficit de US$ 2,8 bilhões em fevereiro deste ano.
No entanto, em comparação ao mesmo período de 2022, houve uma diminuição no rombo, que foi de US$ 1,3 bilhão diante do déficit de US$ 4,2 bilhões registrado anteriormente.
O superávit da balança comercial de bens foi de US$ 2,5 bilhões em fevereiro deste ano, com exportações de US$ 21,6 bilhões e importações de US$ 19,1 bilhões, reduções de 9% e 5,4% em comparação a fevereiro de 2022. Já o déficit na conta de serviços foi de US$ 2 bilhões, uma redução de 27,6% em relação ao mesmo período do ano passado, influenciado principalmente pelos menores gastos com fretes.
