Em uma noite de triunfo e superação, o Fluminense consagrou-se campeão da Copa Libertadores, adicionando um capítulo dourado à sua história. Vencendo o Boca Juniors por 2 a 1, com gols decisivos de Germán Cano e John Kennedy, o Tricolor desfez o nó da amarga lembrança do vice-campeonato de 2008 e brilhou no Maracanã, palco onde hoje, 15 anos depois, reescreveu seu destino com uma vitória consagradora.
A jornada do Fluminense até o topo da América é uma narrativa de redenção, especialmente para figuras como o goleiro Fábio. Após um vice em 2008 pelo Cruzeiro, o arqueiro, agora aos 43 anos, viveu o apogeu de sua longeva carreira com a conquista deste sábado. Fernando Diniz, treinador que já havia saboreado o êxito no campeonato carioca, vê seu trabalho culminar com um título de expressão que muitos cobravam em seu prontuário profissional.
Este triunfo não apenas eleva o Fluminense ao seleto grupo de clubes brasileiros detentores de uma Libertadores, como também altera o cenário do futebol carioca. Agora, o Botafogo permanece como o único grande do Rio sem essa conquista, enquanto o Flamengo segue sendo o maior vencedor regional na competição, com três títulos.
Por outro lado, o Boca Juniors enfrenta a repetição de um desfecho indesejado, somando mais uma decepção ao ser vice-campeão, mantendo o Independiente no posto de maior campeão do torneio, com sete títulos. A equipe argentina, que não levanta a taça desde 2007, vê sua busca pelo sétimo título se prolongar.
Com o encerramento da competição, o Fluminense agora desfruta do prestígio continental e a glória que envolve o título da Libertadores. Uma noite de festa que será lembrada nas arquibancadas e nas ruas, onde a torcida tricolor, por muito tempo silenciada pelo quase, agora pode celebrar o grito pleno de “É Campeão!”.