Preste atenção nesta história que parece ter saído de um filme de suspense, mas é pura realidade. Em uma simples quitinete em Santa Catarina, três criminosos perigosos, cada um com um passado violento e vindo de diferentes partes do Brasil, estavam vivendo juntos, formando um trio improvável e assustador. Assassino, estuprador e um homem que tentou matar o próprio irmão dividiam o mesmo teto, escondidos do radar das autoridades.
Tudo começou a ser desvendado na noite de segunda-feira, 21, quando a Polícia Civil de Blumenau, após semanas de investigações, prendeu um dos criminosos no bairro Velha Grande.
O homem de 45 anos, que já tinha tentado matar o próprio irmão há dois anos com um facão, estava envolvido em um novo caso de tentativa de homicídio. A vítima? Um companheiro de quarto que também tinha uma ficha criminal. A violência da nova agressão foi brutal: o homem sofreu golpes na cabeça, costas e mãos, tendo alguns dedos decepados e um grave traumatismo craniano. O motivo? Uma discussão sobre mulheres.
Após o crime, o agressor fugiu e se escondeu em outra quitinete no bairro Água Verde. Quando a polícia finalmente o localizou, ele não ofereceu resistência e foi conduzido à delegacia. Mas a história não termina aqui.
Durante a investigação, a Polícia Civil descobriu que a vítima, no dia do ataque, havia fornecido um nome falso aos policiais. Ao investigarem mais a fundo, as autoridades descobriram que ele estava foragido do estado da Paraíba, onde era procurado por homicídio. Depois de ser hospitalizado devido aos ferimentos, a vítima desapareceu sem deixar rastros.
O terceiro morador dessa curiosa kitnet também tinha um passado sombrio. Ele estava foragido por um crime de estupro cometido no Pará. Logo após o ataque contra o companheiro de quarto, o estuprador fugiu de Santa Catarina e retornou ao seu estado de origem, deixando a polícia com mais um criminoso para localizar.
Agora, a Polícia Civil segue em busca da vítima e do segundo suspeito, ambos desaparecidos. As investigações continuam, e o inquérito deverá ser concluído e enviado ao Poder Judiciário nos próximos dias.