Estagiária que filmou e denunciou colegas por tortura e maus-tratos contra crianças em sala de aula em cidade de Santa Catarina foi afastada. Gravação de reunião mostra a insatisfação de responsáveis da escola de Criciúma pela atitude da denunciante.
“Meu coração sangra ao ouvir os gritos de desespero”, desabafou a mãe de um dos menino que era forçado a dormir na escolinha.
Funcionárias alegam que a direção proibiu o uso de celulares durante o horário de serviço após o vazamento do 1º vídeo.
Na filmagem, é possível ver o momento em que a mulher, de 38 anos, sacode a criança, que está deitada em um colchão, coberta.
“Tu ficas bem quietinho. Deita aqui, eu falei que deu, está entendendo?”, diz ela ao menor. A criança começa a chorar. “Pode reinar, pode chorar”, grita a mulher.
A autora foi presa em flagrante por tortura, mas acabou liberada para responder em liberdade.
Este novo video mostra mais um comportamento inadequado de funcionários da escola, reacendendo a indignação da comunidade escolar.
Na sequência deste novo vídeo, outro pai tomou a iniciativa de registrar um boletim de ocorrência, demandando ações imediatas e transparentes por parte da direção da escola.
Em resposta aos incidentes e à pressão crescente dos pais, a administração da escola implementou uma proibição ao uso de celulares por funcionários durante o horário de trabalho, numa tentativa de controlar a situação e prevenir futuros vazamentos de vídeo.
Os pais expressam uma mistura de frustração e descontentamento com a administração da escola, criticando a falta de proatividade e de medidas preventivas eficazes.
Eles agora exigem não só esclarecimentos completos e abertos sobre os incidentes, mas também a instalação de câmeras de segurança com áudio nas salas de aula, para garantir um ambiente seguro e propício ao desenvolvimento saudável de seus filhos.