Um casal de Joinville, no Norte catarinense, conseguiu na Justiça o direito de adotar três meninas. O plano da família da médica pediatra e do técnico de desenvolvimento em produto era ter quatro filhos, sendo dois por adoção e outros dois biológicos, mas o período da pandemia adiou a gravidez.
Mesmo assim, eles deram entrada na documentação para o processo de adoção, com preenchimento de cadastro, inscrição para o curso de pretendentes e entrevistas com assistentes sociais e psicólogos.
“Nesse intervalo ampliamos a possibilidade para adotar três crianças, em qualquer cidade do Estado, de até sete anos. Queríamos grupo de irmãos, pois assim teriam a chance de não serem separados”, conta o pai.
Poucos meses depois, o casal recebeu o retorno positivo de que estava oficialmente na fila de adoção. Em novembro de 2021, eles receberam a notícia de que a mulher estava grávida. Poucos dias depois, também foram informados de que haviam conseguido adotar as irmãs de zero a sete anos de idade.
“Recebemos a ligação do fórum de Xanxerê nos convidando para conhecer três meninas. No mesmo dia da ligação, partimos em viagem para ver pela primeira vez. Depois desse dia nunca mais nos separamos. Na semana seguinte fizemos uma audiência on-line, solicitando a guarda para fins de adoção”, conta a mãe.